Era uma vez uma menina que, por distração, tinha caído no fundo de um poço e, ao gritar por socorro, em vez da ajudarem o que fizeram foi tapar o poço (não fosse dar-se o caso de cair ali mais alguém e isso sim era chato).
Essa menina, embora já tivesse percebido que era muito burra, tinha uma costela qualquer de resiliência apurada conjugada com uma teimosia crónica. E mesmo depois da queda no fundo do poço, e mesmo depois de ficar às escuras lá no fundo, e mesmo depois de saber que nada ia mudar… Concentrou todas as suas energias, traçou um plano altamente rebuscado sem saber bem como, escalou o poço, arrancou a tampa e saiu cá para fora. Ainda não tinha bem acabado de se erguer e respirar profundamente uma lufada de ar puro quando… PUM! Veio alguém e atirou-a novamente para o fundo do poço.
E a moral da história não muda: Menina (ainda) muito burra!
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