Desde que voltei a esta vida de escrita de bloguista, senti sempre que existiam por aqui mais olhares do que eu gostaria e isso fez com que eu me "encolhesse".
Se fosse o caso de serem só os ex (se são ex já sabem muito mais do que o público geral, portanto, não lhes ia acrescentar nada de valor), mas A partilha com B e B partilha com C e ainda há os 50500 que dizem que não precisam de mim na vida, porque sabem bem onde vir cuscuvilhar, e eu, claramente, não preciso disso.
Mas, enquanto não decido se fecho ou não a porta aos olhares curiosos, vou partilhar tudo como se nada fosse.
Hoje foi o dia B e, desta vez, não foi o dia B de viagem para algum lado, foi o dia B de benigno.
Quando nos falam em nódulos pela primeira vez, o comum dos mortais pensa sempre que é algo normal, que pertence aos 95% dos casos que não significam nada ou que dos 5% que são maus, na hora da verdade o resultado é favorável (mesmo quando há uma veia pessimista a falar mega alto).
Quando nos falam em nódulos pela segunda vez, o chão desaparece debaixo dos nossos pés. É impossível não pensar que fomos brindados com um amiguinho do anterior, que ficou escondido á espera, ou que as nossas células são uma bela porcaria e têm todas brinde. Quer sejam 44mm ou 60mm, só conseguimos pensar que não importa o tamanho, o que importa é o que se faz com ele (e, se depender de mim, é cortar fora o pedaço e estimar a parte que fica).
Não seria eu se não corresse atrás de 50 médicos e outros tantos exames (querias estar de baixa para recuperar mas a vida tem planos diferentes), para chegar a um dia como o de hoje: "Tem uma não-sei-quantos-plasia não-sei-que-mais aumentada BENIGNA"
Gente gira, ainda não é desta!
Não sei os próximos passos, não sei as implicações, mas sei que não é cancro e isso para mim já é lucro.
Sem comentários:
Enviar um comentário